Try and...
Touch your feet on the side-brushes of an escalator and feel the tingling on you skin
Feel the scorching water from the shower falling on your skin until it turns cold
Crack your knuckles and feel the relaxing sensation on your muscles
Drink a cup of water after having coffee
Run your fingers in between your toes
Take off your socks and scratch the bottom of your feet on a rug
Smell the food before eating it
Put on lip-balm and rub your lips against each other
Run a feather over your belly and have goosebumps
Drink a cup of water right after getting up in the morning
Inconspicuous but grand feelings...
Friday, December 24, 2010
Tuesday, December 21, 2010
What I resist, persists and speaks louder than I know
I can be an asshole of the grandest kind
I can withhold like it’s going out of style
I can be the moodiest baby
and you’ve never met anyone
who is as negative as I am sometimes
I am the wisest woman you've ever met
I am the kindest soul with whom you've connected
I have the bravest heart that you've ever seen
And you've never met anyone
Who's as positive as I am sometimes
I blame everyone else, not my own partaking
My passive-aggressiveness can be devastating
I'm terrified and mistrusting
And you’ve never met anyone
As closed down as I am sometimes
I'm the funniest woman you've ever known
I am the dullest woman you've ever known
I'm the most gorgeous woman you've ever known
And you've never met anyone
as everything as I am sometimes
You see everything, you see every part
You see all my light and you love my dark
You dig everything of which I'm ashamed
There's not anything to which you can’t relate
And you’re still here
I resist your love
But you're still here...
(written by Alanis Morissette)
Monday, November 22, 2010
Mundos e Medos e Vice-Versa
Algumas amigas e eu estávamos visitando uma das mais novas construções da cidade. Era um empreendimento moderno e lindo, com várias torres de 10 a 50 andares e haviam somente quatro elevadores que davam acesso a todas as torres. Os 4 elevadores estavam interligados, tendo acesso pelo mesmo corredor. O interior dos elevadores era deslumbrante, espaçoso, com muitos espelhos tendo o chão um cinza espelhado.
A cada parada do elevador, passeávamos pelos andares, os quais eram diferentes mundos cada um.
Num dos andares que paramos, eu encontrei um cachorrinho pinscher bem pequenininho de cor preta, com mais ou menos 2 meses de vida. Mas ele nao estava bem, e mal conseguia parar em suas próprias pernas. Percebi que ele tentava andar devagarosamente, mas estava tonto e ficava a maior parte no chão. Algo que chamava atenção nele era alguns pontos de luz verde-amarelada fluorescente que emitiam de seu corpo. Entao eu decidi pega-lo pra levar ao laboratorio que ficava no em um andar subterrâneo. Assim que o peguei meus amigos me criticavam, dizendo que eu nao deveria fazer isso pois eu nao sabia de quem era o cachorrinho, mas eu continuei a andar com ele nos meus barcos.
Como estávamos no oitavo andar e meus amigos nao me deixaram entrar no elevador novamente, decidi a descer as escadas. Minha amiga de cabelos lindos, longos e ruivos decidiu vir comigo.
Enquanto descíamos as escadas, eu percebi que os pontos de luz no cachorrinhos se intensificaram e ficaram maiores. Entao eu comecei a correr e rapidamente descer os degraus, ao ponto de pular três degraus ao mesmo tempo enquanto corria.
Enquanto eu passava pelas pessoas, elas gritavam de medo e corriam de mim, e me diziam pra largar esse animal pois ele era radioactivo.
Assim que chegava a porta do laboratório, o cachorrinho ja era todo amarelo fluorescente, a sua pele negra ja nao existia mais. Entao eu o joguei rapidamente para a porta do laboratório. Enquanto ele ainda estava no ar, ele se tornou em varias bolinhas fluorescentes que espirraram e pulavam no chão. Entao alguém gritou de longo dizendo pra todo mundo correr e fugir pois essas bolinhas eram muito perigosas e podiam nos matar.
Eu e minha amiga ruiva tentamos entrar no elevador, mas eles ja estavam trancados e nao funcionavam mais por motivo de segurança do prédio. Entao voltamos as escadas e começamos a subir quando eu senti uma pequena dor no meu braco e depois de olhar percebi que resíduos do liquido radioactivo tinham ficado no meu barco e estavam começando a queimar minha pele devagarosamente. A ideia de fazer um torniquete me veio a cabeça e deu certo, pois o liquido amarelo parou de se dissipar pela minha pele.
Ao mesmo tempo eu fazia um enorme esforço pra conseguir subir todas as escadas rapidamente e fugir das bolinhas amarelas, que logo se multiplicaram e perseguiam todos os humanos ali, com o objectivo de se reproduzirem novamente. Muitas pessoas nao conseguiram fugir, e foram assassinadas pelas bolinhas.
De repente eu percebi que as escadas se moviam e perdiam seu formato, pois ao invés de degraus, elas começavam a ter somente barras e ficavam cada vez mais íngremes. Isso fez com que precisássemos usar nossas maos e barcos pra movimentar, e nao mais as pernas.
Finalmente chegamos num andar seguro, onde tinha uma grande e forte porta de aço, a qual fechamos pra que as bolinhas nao passassem por elas, mas este andar estava inundado com agua, e eu nao conseguia entender como isso aconteceu.
Um medico me puxou para o lado e com uma maquina moderna, passou um laser em cima do meu braco para identificar o que era aquele material radioactivo que tinha me infectado. Entao ele percebeu que, embora nos outros cadáveres o liquido amarelo tinha tomado seus corpos e os matado, no meu braco ele nao tinha efeito, e ficava estagnado, somente deixando uma queimadura bem profunda. Entao decidiram nao precisar cortar meu braco e deixar como estava para curar.
Segundos depois, olhei para trás e percebi que toda a agua que tinha inundado aquele andar tinha virado neve. E que havia um grande abismo a alguns metros dali.
Comecamos a andar e procurar as escadas pra passarmos pro proximo andar, que supostamente era mais seguro, mas nao conseguiamos achar as escadas e a neve dificultava-nos a andar. De repente o abismo dobrou de tamanho e varias pessoas cairam, gritando de dor enquanto elas caiam. Era um barulho horrivel.
Finalmente duas amigas e eu conseguimos achar as escadas e com a forca de nossos bracos, chegamos ao próximo andar. Mas era um mundo que se parecia com antigamente. Todos estavam vestidos de gladiadores, com armas nas maos. Haviam leões andando por toda a parte.
Minhas amigas e eu tivemos que achar roupas típicas do local para usar e nao chamar muita atenção. Mas logo percebemos que os novatos apanhavam e havia muito sangue no chão. Então procuramos um lugar para esconder.
A cada parada do elevador, passeávamos pelos andares, os quais eram diferentes mundos cada um.
Num dos andares que paramos, eu encontrei um cachorrinho pinscher bem pequenininho de cor preta, com mais ou menos 2 meses de vida. Mas ele nao estava bem, e mal conseguia parar em suas próprias pernas. Percebi que ele tentava andar devagarosamente, mas estava tonto e ficava a maior parte no chão. Algo que chamava atenção nele era alguns pontos de luz verde-amarelada fluorescente que emitiam de seu corpo. Entao eu decidi pega-lo pra levar ao laboratorio que ficava no em um andar subterrâneo. Assim que o peguei meus amigos me criticavam, dizendo que eu nao deveria fazer isso pois eu nao sabia de quem era o cachorrinho, mas eu continuei a andar com ele nos meus barcos.
Como estávamos no oitavo andar e meus amigos nao me deixaram entrar no elevador novamente, decidi a descer as escadas. Minha amiga de cabelos lindos, longos e ruivos decidiu vir comigo.
Enquanto descíamos as escadas, eu percebi que os pontos de luz no cachorrinhos se intensificaram e ficaram maiores. Entao eu comecei a correr e rapidamente descer os degraus, ao ponto de pular três degraus ao mesmo tempo enquanto corria.
Enquanto eu passava pelas pessoas, elas gritavam de medo e corriam de mim, e me diziam pra largar esse animal pois ele era radioactivo.
Assim que chegava a porta do laboratório, o cachorrinho ja era todo amarelo fluorescente, a sua pele negra ja nao existia mais. Entao eu o joguei rapidamente para a porta do laboratório. Enquanto ele ainda estava no ar, ele se tornou em varias bolinhas fluorescentes que espirraram e pulavam no chão. Entao alguém gritou de longo dizendo pra todo mundo correr e fugir pois essas bolinhas eram muito perigosas e podiam nos matar.
Eu e minha amiga ruiva tentamos entrar no elevador, mas eles ja estavam trancados e nao funcionavam mais por motivo de segurança do prédio. Entao voltamos as escadas e começamos a subir quando eu senti uma pequena dor no meu braco e depois de olhar percebi que resíduos do liquido radioactivo tinham ficado no meu barco e estavam começando a queimar minha pele devagarosamente. A ideia de fazer um torniquete me veio a cabeça e deu certo, pois o liquido amarelo parou de se dissipar pela minha pele.
Ao mesmo tempo eu fazia um enorme esforço pra conseguir subir todas as escadas rapidamente e fugir das bolinhas amarelas, que logo se multiplicaram e perseguiam todos os humanos ali, com o objectivo de se reproduzirem novamente. Muitas pessoas nao conseguiram fugir, e foram assassinadas pelas bolinhas.
De repente eu percebi que as escadas se moviam e perdiam seu formato, pois ao invés de degraus, elas começavam a ter somente barras e ficavam cada vez mais íngremes. Isso fez com que precisássemos usar nossas maos e barcos pra movimentar, e nao mais as pernas.
Finalmente chegamos num andar seguro, onde tinha uma grande e forte porta de aço, a qual fechamos pra que as bolinhas nao passassem por elas, mas este andar estava inundado com agua, e eu nao conseguia entender como isso aconteceu.
Um medico me puxou para o lado e com uma maquina moderna, passou um laser em cima do meu braco para identificar o que era aquele material radioactivo que tinha me infectado. Entao ele percebeu que, embora nos outros cadáveres o liquido amarelo tinha tomado seus corpos e os matado, no meu braco ele nao tinha efeito, e ficava estagnado, somente deixando uma queimadura bem profunda. Entao decidiram nao precisar cortar meu braco e deixar como estava para curar.
Segundos depois, olhei para trás e percebi que toda a agua que tinha inundado aquele andar tinha virado neve. E que havia um grande abismo a alguns metros dali.
Comecamos a andar e procurar as escadas pra passarmos pro proximo andar, que supostamente era mais seguro, mas nao conseguiamos achar as escadas e a neve dificultava-nos a andar. De repente o abismo dobrou de tamanho e varias pessoas cairam, gritando de dor enquanto elas caiam. Era um barulho horrivel.
Finalmente duas amigas e eu conseguimos achar as escadas e com a forca de nossos bracos, chegamos ao próximo andar. Mas era um mundo que se parecia com antigamente. Todos estavam vestidos de gladiadores, com armas nas maos. Haviam leões andando por toda a parte.
Minhas amigas e eu tivemos que achar roupas típicas do local para usar e nao chamar muita atenção. Mas logo percebemos que os novatos apanhavam e havia muito sangue no chão. Então procuramos um lugar para esconder.
Sunday, November 14, 2010
Guilt
All the disappointments in life. Illusion to think you can ever run away and hide.
Love your family...
Sometimes it is so hard to comprehend why things happen the way they do.
They just do...
I feel sorry for myself.
Why do I allow the abuse and humiliation?
So far it has been a prison. But as hard and I try to convince myself there is freedom out there, it is hard to believe it.
Life as you know it. Not real.
Rid myself of this plague.
If only I could let myself make somebody unhappy so that my freedom is finally mine?
I cannot hate myself more than I already do.
What is the way out?
Who's to blame for making me who I am? Her? Never to admit it.
Is that really what I believe?
Maybe part of myself does.
A monster.
Saturday, October 16, 2010
Nahai
Her grandparents' house was so big she would lose count when trying to find out how many bedrooms there were. The living room had a large fireplace where the whole family would gather every night to talk, laugh and hear her grandfather telling stories. All the cousins, aunts and uncles lived together in that huge house, managing to have a harmonious life. One night, Nahai was showing a video she had made about every person in the family. The video was a compilation of several videos she had recorded of different moments for the past 2 months, during family time and throughout the day.
While she was playing the video, they slowly started to get up and leave the living room. Her first feeling was that they were not interested. But the real reason was because it was getting late and dark and each one of them had to go to their rooms, which were on separate floors. Each family had designated a name for their room, but as she found out, they were segments like vampires, floaters, people who could create and leash fire with their hands, and other relevant characteristics.
The vampires called themselves Sukus. A Suku had orange skin, bright-white teeth and they needed to eat meat in order to stay alive. They were very strong and nobody could hurt them.
The floaters were known as Kocas. A Koca had very long hair which helped them float whenever they wanted, and they were prohibited to cut their hair. If a Koca were old enough and had long enough hair, he could probably fly, depending on the purity of his heart.
The fire people were called Palos. A Palo had the ability to create fire only on their hands, and then transfer it to wherever they wanted. But for that they had to drink at least one full jug of water everyday.
Finally everybody left the living room and Nahai was left alone, while the video she had created was still playing. Even though this was her family, she had no room of herself; she had nowhere to go.
Snow was falling outside. It was a cold night, so she wrapped herself around a heavy blanket near the fireplace. The living room was in the last floor and the only way to get to the ground floor or even to leave the house was to go to the last floor, where the living room was, and use the slide, which was made from ice.
To enter the building, there was a set of stairs made of ice as well, but you could only take the stairs to go up, never to go down. If you tried leaving the house by taking the stairs, you would walk in circles, never being able to leave, only to endlessly have a feeling you were going down but never reaching the bottom.
Nahai was unable to fall asleep so she took the slide and went all the way down to the ground floor and exited to the street. She noticed so many different people and they were all having a party. But she could notice separate groups, not all of them would mingle together. The Sukus wouldn't get close to the Palos, for example.
After walking around, she saw a friend that she hadn't seen for a long time. His name was Boji. He was short, had a slim and fit body and Nahai was a tad taller than he. She quickly hugged him. They went on walking together as she wrapped her arms around him and she felt so secure, as if all of her fears had disappeared.
While they walked around, they walked past a group of young Palo girls who had their arms burned, with scars and red blisters. They were probably still learning how to control their ability. But their eyes were full of fire, as if they couldn't yet release it.
Nahai wanted to spend all night with Boji, learn all about life as he would teach her, but he said it was safer if she went back to her grandparents' house, since she had no house of her own. He took her to the stairs, gave her an eternal hug and off she went. Nahai slowly went up the stairs, taking each step while wondering if she would ever see him again, but she had hope in her heart and it mattered for that moment.
While she was playing the video, they slowly started to get up and leave the living room. Her first feeling was that they were not interested. But the real reason was because it was getting late and dark and each one of them had to go to their rooms, which were on separate floors. Each family had designated a name for their room, but as she found out, they were segments like vampires, floaters, people who could create and leash fire with their hands, and other relevant characteristics.
The vampires called themselves Sukus. A Suku had orange skin, bright-white teeth and they needed to eat meat in order to stay alive. They were very strong and nobody could hurt them.
The floaters were known as Kocas. A Koca had very long hair which helped them float whenever they wanted, and they were prohibited to cut their hair. If a Koca were old enough and had long enough hair, he could probably fly, depending on the purity of his heart.
The fire people were called Palos. A Palo had the ability to create fire only on their hands, and then transfer it to wherever they wanted. But for that they had to drink at least one full jug of water everyday.
Finally everybody left the living room and Nahai was left alone, while the video she had created was still playing. Even though this was her family, she had no room of herself; she had nowhere to go.
Snow was falling outside. It was a cold night, so she wrapped herself around a heavy blanket near the fireplace. The living room was in the last floor and the only way to get to the ground floor or even to leave the house was to go to the last floor, where the living room was, and use the slide, which was made from ice.
To enter the building, there was a set of stairs made of ice as well, but you could only take the stairs to go up, never to go down. If you tried leaving the house by taking the stairs, you would walk in circles, never being able to leave, only to endlessly have a feeling you were going down but never reaching the bottom.
One day, Nahai's cousin, who was a Koca, tried to go down the slide, but she got her long hair stuck and tangled around her legs and arms. Her cousin's lips were so luscious. A Palo quickly went over and helped her untangle herself and leave.
Nahai was unable to fall asleep so she took the slide and went all the way down to the ground floor and exited to the street. She noticed so many different people and they were all having a party. But she could notice separate groups, not all of them would mingle together. The Sukus wouldn't get close to the Palos, for example.
After walking around, she saw a friend that she hadn't seen for a long time. His name was Boji. He was short, had a slim and fit body and Nahai was a tad taller than he. She quickly hugged him. They went on walking together as she wrapped her arms around him and she felt so secure, as if all of her fears had disappeared.
While they walked around, they walked past a group of young Palo girls who had their arms burned, with scars and red blisters. They were probably still learning how to control their ability. But their eyes were full of fire, as if they couldn't yet release it.
Nahai wanted to spend all night with Boji, learn all about life as he would teach her, but he said it was safer if she went back to her grandparents' house, since she had no house of her own. He took her to the stairs, gave her an eternal hug and off she went. Nahai slowly went up the stairs, taking each step while wondering if she would ever see him again, but she had hope in her heart and it mattered for that moment.
Friday, October 15, 2010
Kylie
Outono... as folhas das árvores ficando amarelas, vermelhas, roxas. Uma dança de cores tão bonita quanto a aurora boreal. Sentada em um banco num parque, ela contempla a natureza, a cor do céu, a forma como os raios do sol da tarde se refletem na água da lagoa, como as pessoas andam e se comportam, vê as crianças comendo pipoca e tomando sorvete.
Um enorme sentimento de nostalgia, relembrando os momentos de criança, quando podia correr de um lado para o outro, somente com a preocupação de brincar, aproveitar o tempo e se divertir.
Ainda muito jovem, os sonhos de uma menina inocente, ambições infindáveis, esperanças de uma vida cheia de conquistas, de um dia poder fazer as pessoas felizes e acabar com a tristeza no mundo. Tudo parecia tão fácil e delicioso, como subir no pé de manga e comer seus frutos maduros. A ignorância do que tinha ao alcance, e o desejo e ansiedade ao que ainda estava por vir. A negligência do amor familiar, de quão confortante era poder ter o abraço caloroso da mãe.
Já muito tarde, ela perdeu o amor e a esperança de ser livre. As ambições já não tem significado, muito menos os desejos. É como um lago de águas negras numa ilha sem sol, com águas paradas, sem movimento e sem vida. O príncipe encantado se foi e deixou as pontas afiadas de um sonho despedaçado. O futuro guarda solidão e tristeza, ausência de vida e ventos frios.
O relógio despertou. É hora de ir trabalhar.
Sunday, October 10, 2010
O que ser
De todas as vezes que penso quem sou, descubro que sou eu.
Eu que não entendo o que é ser.
Eu que não entendo como não ser.
Muitos já tentaram e conseguiram deixar de ser.
Eu também. Mas não consegui.
Simplesmente e somente porquê o segundo que está por vir é o mesmo que já se passou.
Mostra-me quão breve é o tempo que foi e que vai.
E eu, mais breve ainda.
O que fazer com este eu que não sabe?
Deixar de ser ou ser eu mesma?
É mais fácil isolar-me.
Nem ser, nem deixar de ser.
E continuar sendo ninguém.
Subscribe to:
Posts (Atom)