Wednesday, June 20, 2012

Love and Passion


"Only unfulfilled love can be romantic."

What is love? How different is it from passion?
I am not the very right person to define it. The reason being I can't precisely distinguish between them both. However, analyzing my very short life experience, here is what I have discovered: passion is what you feel when you prioritize that person, when you hold her in the utmost regard, when you admire and respect effortlessly, when you want to share every minute of your day with, when you are glad only to see a smile, when your soul and mind are  inspired, when your eyes sparkle while talking about her...
Is that temporary, though? Is that supposed to go away when you love? If what I hear from the elders is right, then the answer is yes. Love becomes an obligation to try and carry on feelings you no longer have. It becomes a heavy load, a burden that only makes you want to rid yourself of. As somebody once said: love is a paradox for it implies in suffering indeed.

On the other hand, nevertheless, if you fall in love and, for some reason, it is not reciprocal, that is exactly when most people will try their hardest to accomplish it. Or when passion exists, but the obstinate human mind perceives it as not flourishing and insists on dissipating the feeling. Or even when love is strong, but all circumstances make it unreachable. That is precisely what unfulfilled love is. And the impossibility of achieving the perfectness of that idealized love makes it romantic!

So is love an illusion? But not passion? Or both of them are?
There is only one element that is factual and materialized through all of the above instances: sexual pleasure. For it does not exist without existent feelings. It is said that to be romantic you must emphasize love over libido. However if neither love nor passion can be fulfilled in order to to be romantic, then I shall enjoy every second of the fantasy, knowing it might soon evaporate into memories.

______________________________________

"Somente amor não realizado pode ser romântico."

O que é o amor? É a mesma coisa que paixão?
Não sou a pessoa mais apropriada para definí-lo. E o motivo é que não consigo distinguir precisamente entre os dois. Contudo, analisando minha pequeníssima experiência pessoal, isto é que descobri: paixão é o que você sente quando você prioriza aquela pessoa, quando você a coloca no patamar máximo de respeito, quando você a admira e considera sem grandes esforços, quando você compartilha cada minuto do seu dia, quando você fica satisfeito por ter um sorriso, quando sua mente e alma são inspiradas, quando seus olhos brilham ao falar sobre ela...
Mas isso tudo é temporário? Isso tudo desaparece quando você ama? Se o que eu ouço dos mais experientes é verdade, então a resposta é sim. O amor se torna uma obrigação de continuar amando quando já não existem mais sentimentos. Se torna um fardo que te encoraja a se livrar dele. Assim alguém um dia disse: o amor é um paradoxo pois significa sofrimento.

Em contrapartida, todavia, se você se apaixona e, por qualquer razão, não é recíproco, é neste exato momento que a maioria das pessoas farão de tudo para realizá-lo. Ou quando a paixão existe, mas a mente humana teimosa entende que não será próspero e insiste em dissipar o sentimento que existe. Ou mesmo quando a paixão é forte mas todas as circunstâncias fazem com que ele se torne inalcancável. Isso é justamente no que se traduz o amor não realizado. E a impossibilidade de alcançar a perfeição idealizada faz com que ele seja romântico.

Então o amor é uma ilusão? Mas não a paixão? Ou ambos são?
Só há um elemento que é concreto e materializado através do citado acima: prazer sexual. Pois ele não existe se não houver sentimentos. É comumente falado que para ser romântico você deve enfatizar o amor em vez de libido. Entretanto se nem amor nem paixão devem ser realizados para serem românticos, aí desfrutarei cada segundo da fantasia criada, sabendo que ela poderá evaporar em memórias a qualquer momento.

No comments:

Post a Comment