"What did it feel like when you found love?"
"Oh dear, I don't think I've found it."
"Even with grandpa?"
"Maybe a little in the beginning. He didn't really have any regard for me as person. You ought to be careful that the person you fall in love is worth it to you."
"How do you trust your feelings when they can just disappear like that?"
"I think the only way you can find out is if you have that feeling."
Contemplar os montes da Монгол улс. Andar pelas ruas de יְרוּשָׁלַיִם. Admirar a catedrais de Firenze. Capítulos de um sonho de algodão, que facilmente se desfez.
Seus mundos se provaram fantasias. Ela lutava para se retirar de um sonho perdido e conscientemente entrava em outro. Muitos insistiam em dizer que o trauma da adoção não era trauma nenhum, mas muitos destes não sabiam o que era ser verdadeiramente abandonado. Um sentimento inexplicável mas com tantos sinônimos, numa tentativa frustrada de transmitir a dor. Ela tentava, mas sabia que fracassava em exprimir a aflição que era o abandono: a mesma sensação de quando o coração é retirado do um corpo enquanto vivo, ou de quando os olhos são perfurados enquanto ainda fechados usando dois garfos pontiagudos. Se a vida continua, a dor passa e a ferida se cura mesmo com demora. A cicatriz sempre presente e nunca passa despercebida. A solidão, já parte de seu ser, mas por muito tempo ignorada, fingindo que era irreal. Encará-la de frente, mostrar que não há medo. Assim se tornará uma amiga e, com consenso, fará moradia em seu coração. Se novamente puder escolher entre a solidão ou o abandono, já saberá então como ser mais inteligente.
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