Monday, November 22, 2010

Mundos e Medos e Vice-Versa

Algumas amigas e eu estávamos visitando uma das mais novas construções da cidade. Era um empreendimento moderno e lindo, com várias torres de 10 a 50 andares e haviam somente quatro elevadores que davam acesso a todas as torres. Os 4 elevadores estavam interligados, tendo acesso pelo mesmo corredor. O interior dos elevadores era deslumbrante, espaçoso, com muitos espelhos tendo o chão um cinza espelhado.
A cada parada do elevador, passeávamos pelos andares, os quais eram diferentes mundos cada um.
Num dos andares que paramos, eu encontrei um cachorrinho pinscher bem pequenininho de cor preta, com mais ou menos 2 meses de vida. Mas ele nao estava bem, e mal conseguia parar em suas próprias pernas. Percebi que ele tentava andar devagarosamente, mas estava tonto e ficava a maior parte no chão. Algo que chamava atenção nele era alguns pontos de luz verde-amarelada fluorescente que emitiam de seu corpo. Entao eu decidi pega-lo pra levar ao laboratorio que ficava no em um andar subterrâneo. Assim que o peguei meus amigos me criticavam, dizendo que eu  nao deveria fazer isso pois eu nao sabia de quem era o cachorrinho, mas eu continuei a andar com ele nos meus barcos.
Como estávamos no oitavo andar e meus amigos nao me deixaram entrar no elevador novamente, decidi a descer as escadas. Minha amiga de cabelos lindos, longos e ruivos decidiu vir comigo.
Enquanto descíamos as escadas, eu percebi que os pontos de luz no cachorrinhos se intensificaram e ficaram maiores. Entao eu comecei a correr e rapidamente descer os degraus, ao ponto de pular três degraus ao mesmo tempo enquanto corria.
Enquanto eu passava pelas pessoas, elas gritavam de medo e corriam de mim, e me diziam pra largar esse animal pois ele era radioactivo.
Assim que chegava a porta do laboratório, o cachorrinho ja era todo amarelo fluorescente, a sua pele negra ja nao existia mais. Entao eu o joguei rapidamente para a porta do laboratório. Enquanto ele ainda estava no ar, ele se tornou em varias bolinhas fluorescentes que espirraram e pulavam no chão. Entao alguém gritou de longo dizendo pra todo mundo correr e fugir pois essas bolinhas eram muito perigosas e podiam nos matar.
Eu e minha amiga ruiva tentamos entrar no elevador, mas eles ja estavam trancados e nao funcionavam mais por motivo de segurança do prédio. Entao voltamos as escadas e começamos a subir quando eu senti uma pequena dor no meu braco e depois de olhar percebi que resíduos do liquido radioactivo tinham ficado no meu barco e estavam começando a queimar minha pele devagarosamente. A ideia de fazer um torniquete me veio a cabeça e deu certo, pois o liquido amarelo parou de se dissipar pela minha pele.
Ao mesmo tempo eu fazia um enorme esforço pra conseguir subir todas as escadas rapidamente e fugir das bolinhas amarelas, que logo se multiplicaram e perseguiam todos os humanos ali, com o objectivo de se reproduzirem novamente. Muitas pessoas nao conseguiram fugir, e foram assassinadas pelas bolinhas.
De repente eu percebi que as escadas se moviam e perdiam seu formato, pois ao invés de degraus, elas começavam a ter somente barras e ficavam cada vez mais íngremes. Isso fez com que precisássemos usar nossas maos e barcos pra movimentar, e nao mais as pernas.
Finalmente chegamos num andar seguro, onde tinha uma grande e forte porta de aço, a qual fechamos pra que as bolinhas nao passassem por elas, mas este andar estava inundado com agua, e eu nao conseguia entender como isso aconteceu.
Um medico me puxou para o lado e com uma maquina moderna, passou um laser em cima do meu braco para identificar o que era aquele material radioactivo que tinha me infectado. Entao ele percebeu que, embora nos outros cadáveres o liquido amarelo tinha tomado seus corpos e os matado, no meu braco ele nao tinha efeito, e ficava estagnado, somente deixando uma queimadura bem profunda. Entao decidiram nao precisar cortar meu braco e deixar como estava para curar.
Segundos depois, olhei para trás e percebi que toda a agua que tinha inundado aquele andar tinha virado neve. E que havia um grande abismo a alguns metros dali.
Comecamos a andar e procurar as escadas pra passarmos pro proximo andar, que supostamente era mais seguro, mas nao conseguiamos achar as escadas e a neve dificultava-nos a andar. De repente o abismo dobrou de tamanho e varias pessoas cairam, gritando de dor enquanto elas caiam. Era um barulho horrivel.
Finalmente duas amigas e eu conseguimos achar as escadas e com a forca de nossos bracos, chegamos ao próximo andar. Mas era um mundo que se parecia com antigamente. Todos estavam vestidos de gladiadores, com armas nas maos. Haviam leões andando por toda a parte.
Minhas amigas e eu tivemos que achar roupas típicas do local para usar e nao chamar muita atenção. Mas logo percebemos que os novatos apanhavam e havia muito sangue no chão. Então procuramos um lugar para esconder.

Sunday, November 14, 2010

Guilt


All the disappointments in life. Illusion to think you can ever run away and hide.
Love your family...
Sometimes it is so hard to comprehend why things happen the way they do.
They just do...
I feel sorry for myself. 
Why do I allow the abuse and humiliation?
So far it has been a prison. But as hard and I try to convince myself there is freedom out there, it is hard to believe it.
Life as you know it. Not real. 
Rid myself of this plague.
If only I could let myself make somebody unhappy so that my freedom is finally mine?
I cannot hate myself more than I already do.
What is the way out?
Who's to blame for making me who I am? Her? Never to admit it.
Is that really what I believe?
Maybe part of myself does.
A monster.